PRA DESCONTRAIR...

COMÉDIAS DA VIDA REAL

UM REVEILLON MUITO LOUCO

História enviada Por Elielton Pessoa

Seguinte, dois pontos: fim de ano de 2008, estamos eu e minha mae, trabalhando como condenados, e esperando ansiosamente que desse nove horas da noite pra sairmos e comemorarmos o fim do ano. Eu tinha programado com trocentos amigos mil coisas, e ela decidiu que iria pra casa de uma amiga passar a tao esperada festa. Mas, como o destino adora pregar uma com a gente, meus amigos mudaram os planos e eu desisti deles, e o mesmo aconteceu com minha mãe. Mainha tava com uma tremenda dor de cotovelo porque o namorado dela deu-lhe um pe na bunda algumas semanas antes.

Então, num subito de inteligencia e desespero, olhamos um para a cara do outro, e ela solta a fatidica pergunta: vamo pra boa viagem?? e eu respondo: só vou se de lá a gente for a boate. "fechado". quando deu nove horas da noite, saimos de casa rumo a praia. DETALHE: eu moro em pau amarelo (longe pacas!!). 

E eis que quando estamos chegando em olinda, acontece a primeira presepada da noite: um amigo meu sobe no busao e me vê com minha mãe, e do nada, começa a puxar assunto dela. Até ai tudo normal, mas, para a minha surpresa, ele fica ENCANTADO com o fato dela saber que eu era gay e mesmo assim ser "normal" comigo, e chegar a extremos como ir a mesma boate que eu frequento comigo! resultado: o danado do minino (que nem é tao menino assim, só pra constar) agarrava a minha mãe, beijava, dizia que tinha adorado ela, que tinha virado fã dela, e coisa e tal, e minha mãe pegando ar, mas se controlando. 

Quando chegamos em boa viagem, fomos os três a casa de um outro amigo meu (meu ex namorado pra ser bem expecifico, mas que hoje é BFF), e lá tinha um monte de gente conhecida, então subimos, falamos com todo mundo, e eis que a cena quase que se repete: todo mundo ABISMADO porque minha mãe tava ali comigo, e que iriamos juntos à boate (ela a essa altura tava quase se sentindo ridicula, mas todo mundo fazia questão de dizer que era quase que uma inveja que estavam sentindo, ai ela melhorou). quando descemos para ir a praia, minha mãe solta a primeira dela:"elielton, vamo dar o pitu nesse viado que já já ele encontra o namorado dele e eu nao quero ver ele se atracando com o pobre não" e eu, doido pra morrer de rir, me controlei e "sem querer" me perdi desse amigo. descemos para a areia, alugamos duas cadeiras de praia, já que estavamos cansados do dia de trabalho, e mainha começou o que seria meu martirio, ela comprou uma latinha de cerveja. vimos os fogos, que diga-se de passagem foi lindo, e ela parecia pinto no lixo, pulando, gritando, filmando tudo, até porque ela nunca tinha visto a queima de fogos de BV, e era um sonho pra ela (tava me sentindo o filho-herói nessa hora).

Quando acabou, subimos pra calçada e encontramos um grupinho de amigos, mais ou menos cinco pessoas, que estavam tomando whisky, e ai sim meu martirio ganhou ares de desgraça, porque ofereceram a ela uma dose, e ela tomou de um gole só, e nao contenta, tomou outro depois e ficou no que ela define como "no brilho". Tinha um carinha no grupo, que tava paquerando ela, e pra anarquizar eu disse que ela era gay. PRA QUE?! ela passou horas me enchendo e repetindo a mesma frase:"é não elielton! ele é lindo demais pra isso". 

Como nao tinha taxi em canto nenhum, pegamos o bom e velho onibus pra voltar pra boate. diga-se de passagem HIPER LOTADO, com gente fumando, e mainha falando:" povinho sem educaçao, fumando aqui!! elielton, tu pegou o onibus errado!! e ele nao é viado nao, é?" eu reneguei!! e o pior de tudo, ela é uma bebada consciente, porque ela disse exatamente o percurso que o onibus iria fazer, e realmente era errado. quando descemos na dantas barreto, ela chorava de rir da minha cara, e me obrigou a pagar o taxi sozinho. Quando chegamos na boate, eu levei ela logo pro NY, mais precisamente pro mezanino, e ela olhava pra minha cara e dizia:"elielton, que fumaceiro é esse??" e eu:"é gelo seco mainha, já passa" e ela olha pra minha cara com a cara mais cinica do mundo:"aquele menino tah dançando pra mim!! agora eu quero descer" eu ri demais com minha mae dançando no NY. 

Depois, eu levei ela pro Bar Brasil, e lá foi que ela se sentiu pinto no lixo mesmo, porque tava tocando axé, e ela pegou logo os meus amigos que ela conhece e que estavam lá pra dançar com ela. E o que ela mais gostou foi que todo mundo, não sei se por respeito, ou por instinto, nao se beijou na frente dela, então ela amou tudo. E ainda teve tempo pra ver os meninos dançando no palco, e hilário foi ela me perguntando:"elielton, eles nao tem mais o que fazer nao, do que ensaiar por horas essas coreografias?? mas o pior é que é o máximo!" Fora que ela conheceu todo mundo, desde todos os djs, a maria do céu, pikaxu, e todos os outros amigos que estavam lá e ela nao conhecia. e eu ria de chorar quando ela olhava pra minha cara e perguntava: "elielton, aquele cara ali eh gay??" "é" "e aquele ali??" "uhum" "aaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaah, quero mais nao!! que decepção!!" ahahahha

Quando deu quatro da manha, nao aguentamos mais e fomos pra casa (dessa vez de taxi) e as nove da manha ela ainda me arrastou pra um churrasco regado a champagne que foi maraaa!!!. Enfim, essa é a minha Historia pra rir!! bjoo!!

RIR É O MELHOR REMÉDIO

No réveillon

No réveillon, o cidadão se embriaga, dorme no chão da praia e tem o relógio roubado. No dia seguinte, ao andar pela rua, vê um cara usando seu relógio. Aproxima-se dele e diz.

- Ei, cara este relógio é meu!

- Que seu que nada - responde o marginal -,

esse relógio eu tomei de um bebâdo que eu comi ontem lá na praia.

- Têm razão, não é meu! Mas que parece, parece!

( www.piadas .com.br)

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