MUDANÇAS DA VISÃO EM EVENTOS
Os eventos devem ser considerados como instrumentos estratégicos da comunicação, cuja finalidade é abrir e reforçar os relacionamentos entre a empresa e os diversos públicos de seu interesse, de modo a alcançar a adesão desses públicos para sua marca institucional e as marcas de seus produtos e serviços e a obter sua fidelidade. Cada vez mais, os eventos são atividades fundamentais para o sucesso dos negócios das empresas. Mas, como se destacar neste mercado, cada vez mais competitivo e saturado de formatos e padrões?
O Brasil se encontra na sétima posição dos países que mais realizam eventos internacionais avaliados pela ICCA, International Congress Convention Association.
Tendo o Brasil como sede da Copa Mundial em 2014, e as Olimpíadas em 2016, os eventos internacionais, sejam eles, esportivos, científicos, corporativos ou religiosos, tendem a se multiplicar exponencialmente no país. A consequência inevitável disso, é a chegada de multinacionais e de grandes empresas internacionais do setor. Essa movimentação de mercado aumenta a expectativa de um novo ciclo de oportunidades para o segmento.
As festas deram lugar a eventos que são o chamariz para ações de relacionamento, venda e geração de mídia. Com importância no mix de Marketing crescendo, agora há mais planejamento e cobrança por resultado em meio a milhares de ações que buscam conquistar o consumidor.
Estima-se que as mil maiores empresas do Brasil realizem, cada uma, 270 eventos por ano em média, o que daria uma conta de 270 mil eventos realizados no país. Os principais estão voltados para o relacionamento externo (53%). Outra parte tem foco no público interno (26%) e é destinada à divulgação de metas e estratégias da empresa (18%), aponta pesquisa da Fanceschini Análise de Mercado encomendada pelo MPI – Meeting Professionals International. São festas fechadas, congressos, stand em feiras, treinamentos, convenções, viagens de incentivo, confraternização de final de ano, patrocínio de eventos culturais, esportivos e shows e coletiva de imprensa. O estudo obtido pelo Mundo do Marketing mostra uma grande evolução nos três últimos anos.
Com isso, as convenções de vendas e os lançamentos de produto viraram mega eventos. “Uma convenção era algo muito básico. Nos últimos anos, elas passaram a ser grandes momentos, com temática e show. Saíram das salas de hotéis e foram para lugares diferenciados.
Os eventos com foco em mídia cresceram significativamente entre 2007 e 2009, segundo a pesquisa da Fanceschini. O que as marcas querem é extrapolar as fronteiras do evento.
Um exemplo de como este modelo ganhou importância nas empresas é o envolvimento da área de compras. “A partir do momento em que os orçamentos começaram a crescer, o departamento de compras entrou na negociação. É claro que isso ainda está no começo e todo mundo aprendendo, mas é um desafio grande porque a remuneração das agências tem sido cada vez mais exprimida.
Rapidez, corte de custos e retorno sobre o investimento (Roi) fazem parte do novo momento do mercado de eventos corporativos. A tendência é que o tempo de planejamento seja curto. Antes havia uma programação para um grande evento com até dois anos de antecedência, o que não existe mais. Em um setor como o farmacêutico, quando um produto é aprovado, a empresa tem uma semana para fazer um evento. A experiência com a crise também mostrou aos profissionais que eles precisam ter um pouco mais de instrumento para demonstrar como o evento dá resultado.
 |
http://www.tv1.com.br/index.php/2010/08/tendencias-em-eventos-corporativos-na-brazil-promotion-making-of/
Nenhum comentário:
Postar um comentário