Diante de muitos fatos , presenciados e sabido nos
dias atuais, percebe-se facilmente que a Depressão e Doenças psicológicas / emocionais
têm afetado um grande número de pessoas em todo o mundo.
Muitas delas nem percebem que sofrem desse tipo de
mal, no entanto, apresentam comportamentos e atitudes onde nota-se facilmente
alguns sintomas de tais distúrbios.
Observando esse quadro, senti uma necessidade de
buscar informações a respeito e decidi repassa-las aqui, para quem interessar,
com o intuito de esclarecer e ajudar a quem precisa. Muitas vezes, nos deixamos
dominar pela doença por falta de informação.
Você que se identifica com esses sintomas descritos
abaixo, procure um médico...não deixe que um velho preconceito (que psiquiatra
é para gente louca) tire sua paz.... A paz de espírito e felicidade não tem
preço!
A depressão é um distúrbio afetivo que acompanha a
humanidade ao longo de sua história. No sentido patológico, há presença de
tristeza, pessimismo, baixa autoestima, que aparecem com
frequência e podem combinar-se entre si. É imprescindível o acompanhamento
médico tanto para o diagnóstico quanto para o tratamento adequado.
A depressão é uma doença. Há uma série de
evidências que mostram alterações químicas no cérebro do indivíduo deprimido,
principalmente com relação aos neurotransmissores ( serotonina, noradrenalina e, em menor proporção, dopamina), substâncias que transmitem
impulsos nervosos entre as células. Outros processos que ocorrem dentro das
células nervosas também estão envolvidos.
Ao contrário do que normalmente se pensa, os
fatores psicológicos e sociais, muitas vezes, são consequência e não causa da
depressão. Vale ressaltar que o estresse pode precipitar a depressão em pessoas com
predisposição, que provavelmente é genética. A prevalência (número de casos
numa população) da depressão é estimada em 19%, o que significa que
aproximadamente uma em cada cinco pessoas no mundo apresenta o problema em
algum momento da vida.
- Humor depressivo ou
irritabilidade, ansiedade e angústia
- Desânimo, cansaço fácil,
necessidade de maior esforço para fazer as coisas
- Diminuição ou incapacidade
de sentir alegria e prazer em atividades anteriormente consideradas
agradáveis
- Desinteresse, falta de
motivação e apatia
- Falta de vontade e indecisão
- Sentimentos de medo,
insegurança, desesperança, desespero, desamparo e vazio
- Pessimismo, ideias
frequentes e desproporcionais de culpa, baixa autoestima, sensação de
falta de sentido na vida, inutilidade, ruína, fracasso, doença ou morte.
- A pessoa pode desejar
morrer, planejar uma forma de morrer ou tentar suicídio
- Interpretação distorcida e
negativa da realidade: tudo é visto sob a ótica depressiva, um tom
"cinzento" para si, os outros e o seu mundo
- Dificuldade de concentração,
raciocínio mais lento e esquecimento
- Diminuição do desempenho
sexual (pode até manter atividade sexual, mas sem a conotação prazerosa
habitual) e da libido
- Perda ou aumento do apetite
e do peso
- Insônia (dificuldade de
conciliar o sono, múltiplos despertares ou sensação de sono muito
superficial), despertar matinal precoce (geralmente duas horas antes do
horário habitual) ou, menos frequentemente, aumento do sono (dorme demais
e mesmo assim fica com sono a maior parte do tempo)
- Dores e outros sintomas
físicos não justificados por problemas médicos, como dores de barriga, má
digestão, azia, diarreia, constipação, flatulência, tensão na nuca e nos
ombros, dor de cabeça ou no corpo, sensação de corpo pesado ou de pressão
no peito, entre outros.
Tratamento de Depressão
O
tratamento da depressão é essencialmente medicamentoso. Existem mais de 30
antidepressivos disponíveis. Ao contrário do que alguns temem, essas medicações
não são como drogas, que deixam a pessoa eufórica e provocam vício. A terapia é
simples e, de modo geral, não incapacita ou entorpece o paciente.
A depressão está longe de ser uma simples tristeza - é uma doença
séria que precisa ser tratada.
A escolha do tratamento mais adequado deve ser
personalizada e feita depois de uma avaliação física e mental completa da
pessoa doente. Os tipos de tratamento são diversificados, sendo aplicados de
acordo com a situação clínica. Eis algumas opções para o tratamento da
depressão que o seu médico poderá recomendar:
O tratamento deverá ser continuado por vários
meses, mesmo depois de se sentir melhor.
Só desta forma evitará recaídas quando terminar o tratamento antidepressivo. Não altere nem interrompa o tratamento indicado pelo seu médico e caso não se sinta confortável antes de tomar alguma decisão fale com o seu médico ou farmacêutico.
Só desta forma evitará recaídas quando terminar o tratamento antidepressivo. Não altere nem interrompa o tratamento indicado pelo seu médico e caso não se sinta confortável antes de tomar alguma decisão fale com o seu médico ou farmacêutico.
A depressão é um assunto muito amplo e afeta
todos os campos da vida do ser humano, tentei com essa pesquisa, mostrar alguns
aspectos da doença e conciêntiza-los de que há tratamentos adequados a cada
diagnóstico e sua cura é possível, depende da força de vontade de cada um.
Fiquem bem
e até a próxima!!!
(Por Alessandra Lemos)
Referencias
- Ministério da Saúde
- · http://www.minhavida.com.br/saude
- · https://www.saiadoescuro.pt/tratamento/8.htm